computa 4 (quatro) anos, quatro
voltas ao redor do Sol, ou como se poderia dizer sem medo de errar, tem
um total de 4 (quatro) sois. De forma que, Balamquitze, Balamacab, Muhucutah
e Iquibalam, são os nomes de cada um dos patronos (regentes) de
cada um dos sois que se processarão no sistema calendárico.
Está ficando um pouquinho mais fácil? Não falei?
Ao lado desses retângulos na cor verde, em cada
um dos 4 “regentes” existem pequenos círculos (quatro
no total) bem definidos (bolinhas) com outros 2 (dois) pequenos círculos
no seu interior, representando os hieróglifos de cada um dos sóis
que representam cada “Sol” de cada ciclo (eles estão
pintados na cor amarela).
Temos então os desenhos de cada um dos sois de cada regente.
4 regentes, 4 sois.
“Ciclo" é o equivalente a cada um dos sois, de cada
ano. Ao invés de ano, registramos ciclo e ainda para definir somente
364 dias para cada Sol. (Mais adiante explicaremos o motivo de contar
cada ciclo com 364 dias) O quinto círculo, com somente 1 (um) outro
círculo menor no seu interior e localizado bem embaixo da figura
do Sol central, representa o 5to (quinto) Sol (também na cor amarela).
Este 5to (quinto) Sol na verdade é o tempo de passagem, aquele
Sol incompleto que contabiliza somente 5 (cinco) dias. E é o começo
da nova contagem de um novo Ano Cíclico do sistema no qual se efetua
a correção, uma vez transcorridos os outros quatro sóis
ou ciclos de 364 dias cada um do calendário. Uma vês transcorridos
no 5to Sol esses 5 dias, já estaremos novamente contabilizando
também os primeiros 5 dias novamente do 1ro (primeiro) Sol.
Fique tranqüilo, o único com direito a ficar nervoso sou eu...
Acima do 5to (quinto) Sol e abaixo da figura do Sol central, entre ambos,
contabilizamos no hieróglifo (veja no desenho em cores vermelhas)
05 (cinco) marcas muito similares aos dentes do milho (na cor vermelha).
Esses desenhos representam os 5 (cinco) dias que devem ser agregados na
entrada do 5to (quinto) Sol, conhecido em todos os documentos existentes
e até o momento não interpretados, como a “quinta
era dos tempos”. Estes sinais representam à correção
que será efetuada no 5to (quinto) Sol e na data certa de: 4 Ahau-8
de Cumhú
4 Ahau-8 de Cumhú, para que não fique agressivo comigo
e jogue o livro pela janela, é mais ou menos como se fosse... Sábado
4 de Agosto...
Agosto não é o 8vo (oitavo) mês no nosso calendário
Gregoriano? Certo.
Cada retângulo (em verde) com seu regente, representa
um ciclo solar de 364 dias.Ao multiplicar-mos os 4 (quatro) sois com seus
correspondentes 364 dias cada um, obteremos um total de 1.456 dias!!!
Os quatro ciclos perfazem um total de 1.456 dias, que, ao se agregarem
mais os 5 do quinto Sol para corrigi-lo, em 4 Ahau 8 de Cumhú,
permite-nos contabilizar um total de 1.461 dias para o “ano cíclico”
do calendário lunissolar americano.
Observação:
Vamos deixar bem claro uma questão que deve de estar lhe preocupando.
Desde a primeira tentativa em decifrar os documentos hieroglíficos,
os códices, desenhos e lápides concernentes ao calendário,
ele foi atrelado ao mesmo tipo de controlar o tempo utilizado naquela
época, o calendário Juliano e posteriormente, ao do calendário
Gregoriano. Todos sabem que o calendário cristão contabiliza
ininterruptamente só um ano. É dizer, que a cada volta da
Terra ao redor do Sol, registramos um ano de 365 dias durante 3 anos e
o quarto ano com 366 dias para corrigi-lo no mês de Fevereiro agregando
mais um dia.
O vigésimo-nono dia.
Acredito que a teimosia em equiparar os dois como sendo um mesmo sistema
de contagem, tenha sido a razão de tantas dissensões sobre
as datações dos eventos históricos que até
este momento produz tantos desconcertos. Em capítulo específico
do livro, tenho afirmado que o sistema foi propositalmente tergiversado
com o intuito de menoscabar a sua precisão e ainda realizar um
plágio vergonhoso para ser utilizado na modificação
do calendário Juliano se implantando o calendário Gregoriano
como sendo uma ciência concebida pelos sábios europeus daquela
época.
Temos que lembrar ainda, que os descobridores e os conquistadores das
atuais Américas detinham naquele tempo, um sistema calendárico
falho e ultrapassado. Sem contar que acreditavam na teoria de Ptolomeu
que afirmava ser à Terra o centro do universo. Somente 150 anos
após aproximadamente, é que a Europa provoca a sua primeira
revolução científica. Corrigem o calendário
e adotam o sistema heliocêntrico. Aqui o plágio descarado.
Aqui a tentativa em destruir as ciências dos subjugados, martirizados
e imolados ameríndios.
Foi, sem medo de errar, o primeiro holocausto do planeta.
Nesses 4 (quatro) ciclos de 364 dias cada um e que somam 1.456 dias,
existem exatamente 16 (dezesseis) grupos (estações) de 91
dias cada um.
Guarde o número 16. Ele será muito importante logo a seguir.
E não preste absoluta atenção à grande cobra
que lhe sorri no canto inferior da Pedra, ela já tem inoculado
seu veneno a muitos desprevenidos e incautos que acreditaram ela ser a
fonte milagrosa de vida eterna e que rege a pedra do calendário.
Não é.
Agora, o processo fica um poquinho mais incrementado. Passa de um lento
286 Mhz para um resoluto Pentium 4.
Não fique nervoso, ainda. Deixe só comigo.
Após o círculo central semelhante a uma roda de carro moderno
e correspondente aos dados solares, temos o círculo da Terra. Esse
círculo parece a um pneus colocado na roda.
Em direção de cada quadrante regente (Verifique o desenho)
tem começo as entidades (ou estandartes, a bandeira) que rege cada
um dos 4 ciclos.
No primeiro ciclo, com Balamquitze, encontramos seu estandarte na figura
do Caimán e a seguir as figuras das 4 (quatro) primeiras estações
de 91 dias cada uma somando 364 dias ou o primeiro ciclo. 4 X 91= 364
Vento, Casa, Lagartixa e Serpente.
A seguir, o ciclo de Balamacab com seu estandarte Morte e as estações
Cervo, Coelho, Água e Cachorro, completando o segundo ciclo e um
total de 728 dias.
Já no terceiro ciclo, Muhucutah, e seu estandarte Macaco, nos entrega
mais 364 dias com as estações Coisa Torcida, Cana, Tigre
e Águia, aumentando para 1.092 os dias processados.
No último ciclo, o quarto do calendário, seu regente Iquibalam,
guia seu estandarte Abutre
(o desenho assemelha-se com uma cabeça de tigre. No final deste
capítulo explicamos o motivo), nos entregando mais quatro estações
que processarão ao todo os 1.456 dias com
as estações Movimento, Faca, Chuva e Flor.
Observação: Em todas as publicações referentes
ao sistema do calendário Maia e Asteca
se afirma que estes mesmos desenhos agora definidos como estações,
são um total de
20 (vinte) desenhos que representam os 20 dias do calendário. Sucede
que não são
20 desenhos. Somente a soma dos dois grupos soma 20.
Na realidade são 16 desenhos de coisas específicas e outros
4 desenhos sempre em destaques separados dos outros 16. Acontece que esses
16 e os outros 4, tem sido em todos os casos somados erroneamente e como
pertencentes a um único grupo definidos como dias do calendário.
Para demonstrar esse crasso erro, adicionamos um desenho da página
30 do Códice Bórgia (um dos códex mais controvertidos
em arqueologia meso-americana) Podemos notar que no conjunto existem,
indiscutivelmente, 20 desenhos...
Podem notar que os 20 tipos de desenhos representam as mesmas coisas,
os mesmos objetos, os mesmos animais gravados na pedra. E para mais dados,
o Bórgia não pertence ao mesmo lugar aonde construíram
a pedra solar e que não é da mesma época.
Como assim também a pirâmide de Kukulcán e outros
documentos espalhados no vasto império pré-colombiano.
Porém, podemos ademais comprovar sem qualquer dúvida, que
temos dois grupos de desenhos. 16 figuras contornando o centro do códice
Bórgia e outros 4 desenhos separados dentro de círculos
próprios.
16 desenhos correspondentes as 16 estações de 91 dias e
4 desenhos correspondentes aos 4 sois existentes no processador milenar
americano.
No livro existe um capítulo sobre vários códices
específicos sobre o calendário americano e o Códice
Bórgia é um deles que não deixa dúvidas referentes
aos tipos de desenhos e suas importâncias para afirmar sobre essa
questão. Por isso afirmamos, não existem 20 desenhos representando
os dias do calendário e sim, 16 desenhos que reproduzem as 16 estações
e mais 4 desenhos próprios que desempenham os papeis de cada um
dos ciclos de 364 dias do fantástico processador.
Aos 1.456 dias, agregamos os 5 (cinco) dias posicionados (em vermelho)
acima do círculo do 5to Sol. A soma total ascende a exatos 1.461
dias.
No pequeno círculo (semelhante ao pneu de um automóvel)
correspondente ao da Terra, contabilizamos os estandartes dos quatro ciclos
e todas as 16 estações.
É aqui que desejo preste mais atenção. Eu disse,
4 (quatro) ciclos e as 16 (dezesseis) estações. Isso soma
ao todo 20 (vinte) pequenos retângulos de desenhos diferentes. Guarde
esta informação... Não!!! não escreva no livro,
por favor!!!
Logo a seguir, ainda no círculo terráqueo, conferimos que
dele nascem as marcas das 16 estações, quatro marcas (setas
em vermelho) indicando o Sol no Solstício de Verão,
ou Calor. Quando o astro se encontra em 23 graus e 27 minutos no hemisfério
Norte, ou mais conhecido como Trópico de Câncer.
Quatro marcas (castelos em azul) com o Sol na Linha do equador rumando
para o Sul no ponto que na atualidade denominamos de Gama e começa
o Outono no Hemisfério Norte.
Mais quatro marcas (obeliscos em amarelo) que indicam o Sol em 23 graus
e 27 minutos, só que com seus raios a pino no Trópico de
Capricórnio no hemisfério Sul e o início do Solstício
de Inverno no hemisfério Norte.
E as últimas quatro marcas (torres em verde) para
indicar o Sol novamente no Equador, ou ponto Alfa rumando ao trópico
de Câncer, no começo da Primavera para o hemisfério
Norte. Todas essas marcas rodeando e nascendo do círculo terráqueo.
Entre as marcas das estações, aquelas que sempre foram confundidas
como as direções do universo, cruzes do calvário,
e ainda como a rosa dos ventos (bússola), se encontram novamente
desenhos semelhantes a dentes, ou sementes de milho.
O total no círculo das estações, conferimos que são
80 marcas, que divididas pelas 16 das estações nos entregam
um total de 5 para cada estação.
Logo acima das marcas de dentes de milho, sempre entre cada estação,
existem outras marcas no total de quatro para cada uma que, multiplicadas
pelos 5 dentes, nos entregam a cifra 20, ou as divisões diárias,
ou seja, as horas de cada dia das estações. Horas? Exatamente.
Você pensa com toda certeza que finalmente agora começa o
engodo. Que estou tentando vender desde o começo gato por lebre.
Que de científico, esta pesquisa só tem promessas.
Peço-lhe um mínimo de paciência...Por favor...
Se entre cada marca de cada estação existem 20 partes, multiplicando
os dias de cada estação, isto é, os 91 dias pelas
20 horas, existiriam um total de 1.820 horas. Os 1.820 representam o total
de horas nesse período de 91 dias de cada estação.
Ao multiplicar às 1.820 horas pelas 16 estações,
obteremos o total de horas durante os quatro ciclos do calendário.
Os quatro ciclos, com seus 1.456 dias, somam um total de 29.120 horas.
Com mais 100 horas correspondentes ao ajuste de mais 5 dias para corrigi-lo,
teremos um total de 29.220 horas nos 1.461 dias do ano cíclico
completo.
O processador lunissolar decodifica impassível, os dados para o
qual ele foi arquitetado e criado. Os hieróglifos inclusos da grande
pedra são na realidade atual um processador de dados, um intrincado
hardwere. Os dados que nos entrega tão diligentemente nada mais
são do que um sistema computacional, o cojunto dos componentes
que não fazem parte dos hieróglifos da pedra propriamente
dita e que incluem as instruções, os programas e outros
dados associados a ele e empregados na utilização do sistema.
Resumindo, o software. Esses dados são os softwares que processa
o calendário americano.
Passemos agora ao círculo correspondente aos hieróglifos
dos dados lunares.
Ele é o terceiro círculo externo, mais escuro no desenho
do disco do calendário de pedra. Começa a partir das 16
pontas das marcas superiores das estações.
Bem no ângulo superior, (contrário a disfarçada cobra
sorridente e mentirosa), existe um pequeno retângulo (na cor amarela)
com um desenho central que detém 7 (sete) protuberâncias
(digamos que tem aparências de folhas da planta do milho), indicando
que existem 7 marcas, para o efeito, dias, que representam na realidade,
cada uma das 4 (quatro) fases lunares e que, multiplicados, nos entregam
28 (vinte e oito) dias para cada mês lunar. Mês lunar de 28
dias adotados para configurar o processador (28 dias são a media
adotada entre 27 e 29). Ao redor do desenho, contabilizamos 13 pequenos
círculos (em vermelho).
Eles, com toda lógica, indicam o total de meses lunares existente
em cada ciclo do processador com seus 364 dias.
Segunda Observação: Neste ponto aparece outro dos números
que criaram tantas confusões durantes estes últimos cinco
séculos. Aqui está o 13. Número que por infelicidade,
ou intencionalmente, foi atrelado em conjunto com os desenhos que se afirmavam
serem 20.
É com este 13 e o 20 que se criou, multiplicando-os, um outro sistema
calendárico. Foi com estes números que se inventou o Tzolkín,
o calendário religioso de 260 dias...
Em capítulos sucessivos, encontraremos fartas informações
sobre esse desastrado e complexo meio de contagem do tempo.
Nos 13 meses de 28 dias, existem ademais, 52 fases de 7 dias cada uma.
Na divisão de um ciclo (364 dias) se encaixam 52 dias (fases) de
7 dias cada um.
364 : 7 = 52
Terceira Observação: O número 52 sempre esteve ligado
a anos. Anos em que dois calendários, o de 365 e 260 dias se cruzavam.
Estes calendários não existem. Nunca existiram.
Um dos indícios mais patentes sobre o 52, encontra-se na Pirâmide
Kukulcán.
Em cada uma das quatro fases da pirâmide existem 52 lápides
repartidas entre as escadarias de 91 degraus. Para obter-se 365 dias como
se afirma, multiplicam as quatro escadarias de 91 degraus e se soma a
da plataforma superior única para obterem 365 degraus ou dias como
dizem e que ao multiplicarem por 52 do anos do calendário profano
obtenham 18.980 dias que ainda, divididos pelos 260 resulte nos 73 nos
anos do calendário religioso, pergunto:
Empregaram-se as quatro escadarias de cada uma das quatro fases da pirâmide,
qual foi o motivo, o impedimento ou o desleixo em não terem também
empregados as 208 lápides existentes nas quatro fases da fabulosa
pirâmide? Temos em um capítulo especial sobre a Pirâmide
de Kukulcán de Chichén Itzá aonde a deciframos corretamente.
Na borda externa do grande círculo (aqui seu raio, seu semi-diâmetro,
atinge 180 cm), existem gravados os hieróglifos de dados para confirmar
esses meses, as fases e a soma em dias dos fenômenos selenitas.
Tomemos as pontas de marcas de cada umas das 16 estações
como referências. Pois eles nos dividem o tempo solar a ser contabilizado
com extrema precisão. Entre cada marca, 91 dias. Contabilizemos
o espaço de tempo entre as pontas, com as marcas dos círculos
pequeninos e as marcas um pouco maiores e alongadas bem externas. Obteremos,
com uma apurada conferência, a soma de dias para cada mês
lunar, o total de dias para cada fase da Lua, o total de fases da Lua
para cada ciclo, e, ao acrescentar as marcas das estações,
confirmaremos que durante cada um dos ciclos, isto é, em cada um
dos 364 dias (com 4 estações) teremos 13 meses lunares que,
multiplicados pelos 4 ciclos, somam um total de 52 meses lunares de 28
dias e 208 fases lunares em 1456 dias.
Repete-se o 52. Agora não para contabilizar as fases total de cada
um dos ciclos (Sol) e sim para demonstrar, categoricamente a existência
de 52 meses lunares nos 4 (quatro) ciclos.
Apesar de não se observar com precisão no desenho original
(fotografia), no disco solar, ou seja, na Pedra do Calendário,
existem também 8 (oito) marcas no círculo externo (sobre
relevo em vermelho), algo assim como 8 pequenos protuberantes
círculos.
O documento de pedra registra nos seus hieróglifos um total de
1461 dias.
Se dividirmos esses dias pelas 8 marcas, teremos como resultado a cifra
de 182,625.
Os 182,625 multiplicados por 2 nos entregam o valor médio em dias
para cada ciclo do calendário. Exatos 365,25 dias. Esses valores,
365,25 correspondem ao tempo de 1.461 dias processados sem a correção
fina.
O processador tem duas correções – um em 4 Ahau 8
de Cumhú a cada 4 ciclos de 364 dias e outra correção
a cada 46.751 dias equivalentes a 32 anos cíclicos de 1.461 dias.
Esse valor médio corresponde, para todos os efeitos, a um valor
estritamente astronômico.
Os 8 pequenos círculos, se multiplicados também pela divisão
principal do disco, 4 marcas principais, nos entregam um total de 32,
número que indica o total de anos cíclicos necessários
para realizar outra correção (fina) e contabilizadas somente
após a passagem de 46751 dias. Vejamos como:
31 ciclos de 1461 dias e mais um ciclo de 1460 dias.
Veja bem. Isso quer dizer, que durante 31 anos cíclicos de 1.461
dias cada um, a correção em 4 Ahau-8 de Cumhú deverá
de ser realizada a cada 4 sois.
Porém, quando atingirem os 32 anos cíclicos, repito, de
1.461 dias, a correção de 4 Ahau-8 de Cumhú não
deve de ser realizada e sim, uma outra programação para
ajustar seu processamento nesta forma: Não se agregará mais
um dia. Esse ano cíclico terá somente 1460 dias.
31 x 1461 = 45291 dias
45291 + 1460 = 46751 dias
Com esse total de dias, a média astronômica do calendário
americano é de:
365,2421875 dias
46751 : 32 = 365,2421875
Nos desenhos a respeito, conferimos que, entre as 8 marcas
exteriores, existem 26 pequenos retângulos na borda externa do disco.
Ao multiplicarmos os 26 pequenos retângulos pela
totalidade de pequenos círculos, 8 ao todo, obteremos a quantidade
de fases lunares de 7 dias, cada uma durante o transcurso dos ciclos.
Um total exato de 208 fases.
Esse mesmo indício está na pirâmide de Kukulcán
em Chichén-Itzá com as 2 (duas) cabeças das serpentes
que multiplicadas pelos quatro lados, entregam-nos o 8 (oito).
Falar que tanto o calendário Asteca é exatamente o mesmo
que o calendário Maia é falar somente à verdade.
Não existem, repito, dois ou três
ou mais calendários.
Não existem o Tzolkín com seus 260 dias e o Tonalamat
com 365 dias!!!.
Existe somente um só calendário americano.
Continuemos navegando ao redor da Pedra?
As bolinhas menores, a seguir dos pequenos retângulos externos,
no mesmo espaço entre dois círculos, somam um total de 52
que, para todos os efeitos, representam as 52 fases lunares de 7 dias
cada, existentes em cada ciclo e também os 52 lunares de 28 dias
cada um nos 1.456 dias do processador.
Também os hieróglifos da pedra entregam-nos ainda outras
pistas mais apuradas, porém simples de conseguir. Para esses detalhes,
verifique no desenho da pedra (ela foi desenhada com extrema minúcia)
tomando duas pontas das estações, traze uma linha para o
borde exterior até ultrapassá-la e conte quantas marcas
existem nesse espaço externo da pedra de uma só estação
de 91 dias .
Vai conferir que existem, nesse espaço, 13 marcas.
Se dividir o 91 pelo 13, vai nos entregar o valor de dias de cada fase
lunar que são 7.
91 : 13 = 7
Se existem 16 pontas de estações ao todo
na pedra com 13 marcas cada uma, nos entregam 208
marcas, ou seja, o total de fases lunares.
Observação:
Nas quatro fases da Pirâmide de Kukulcán, contabilizamos
exatamente o mesmo número. Cada cara da pirâmide tem 52 lápides,
que multiplicadas por 4 (quatro) lados, nos entregam exatamente 208 lápides!!!
16 X 13 = 208.
Se multiplicarmos as 208 por cada um das fases 7, obteremos o total de
dias que o sistema processa esperando a entrada de mais 5
dias do último mês de cada ciclo, Uayeb o 190.
208 X 7 = 1.456
Qualquer cálculo feito com os números explícitos
programados para o sistema, sempre estarão coadjuvados, pois o
mecanismo processará o tempo, somente nessa configuração.
- Em capítulos específicos sobre os meses do calendário,
colocamos seus nomes, suas divisões, e suas intercalações.
Existe ainda uma tábua de todo o processamento para podermos acompanhar
o tempo Solar e Lunar do sistema milenar americano.
A Pedra do Sol é pois, exatamente, o aparelho que detém
a configuração do sistema de processar os dados do tempo.
Isto significa que esse pedaço de 360 cm de diâmetro de pedra
cheia de hieróglifos nada mais é do que um documento matemático
e astronômico para controlar o tempo Solar e Lunar com respeito
ao planeta Terra.
Tenho que agregar, dado que sinto comichão no corpo todo, que
não adianta continuar tentando decifrar uma outra coisa para o
disco de pedra. Logo mais vamos conhecer vários outros vestígios
e pistas nos códices, nos documentos, em lápides, nas diferentes
construções e também nas pirâmides.
A partir do momento em que nossos ancestrais dominaram o tempo, a humanidade
teve seu primeiro salto rumo ao futuro. A pedra do calendário,
a pedra do Sol, nem com a tentativa de exorcizá-lo, vai revelar
um outro artefato.
Ele é a mostra de um método eficaz, seguro, e exato, de
controlar o tempo de nosso planeta no sistema solar.
E mais nada!!!
Não adianta inventar outra coisa...
Nem com a ajuda dos velhos e enferrujados ídolos que desembarcaram
a tiracolo dos conquistadores, duros na queda e também com propriedades
pétreas.
A pedra circular está como afirmei, no Museu Nacional de Antropologia
da Cidade do México, e para conhecer um pouco mais a seu respeito
tenho a obrigação de fazer vocês o conhecerem um pouco
mais profundamente. Achei que desta forma poderia transmitir esse grande
monumento para meus leitores.
Como é difícil resgatar os valores de uma civilização.
E muito mais difícil ainda quando determinada civilização
teve que suportar a passagem de um destruidor rolo compressor.
Mas... felizmente, após um processo secular de evolução
social, econômico e cultural, o povo mexicano montou “seu”
museu.
A idéia principal era a necessidade de exibir, de forma clara e
objetiva, os fundamentos da civilização mexicana e, claro,
centro-americano, pois o atual México ficou restringido a uma das
partes do grande império Náhuatl.
Essa tarefa, vasta por sinal, exigiu esforços concentrados da elite
intelectual do país e da maioria dos membros do governo.
A idéia era, em princípio, reunir todas as culturas dos
vários povos que formavam o atual território do México,
mas essa tarefa, gigantesca, só em parte foi cumprida, pois, como
já sabemos, era um império tão extenso que na atualidade
estabeleceram-se nele vários países.
O próprio México, o Sul dos Estados Unidos da América
do Norte, Nicarágua, El Salvador, Honduras, Belize, Guatemala e
o centro da América como um todo.
No México, a concepção e organização
do museu data da época da conquista espanhola, desde o início
da terceira década do século XVI. Os conquistadores, ávidos
de dominar e explorar os nativos, começaram a coletar documentos
que, acreditavam eles, ajudariam a compreender melhor a civilização
conquistada, resultando talvez no primeiro estudo antropológico
dos atuais americanos.
Centenas de documentos de todos os tipos rumaram para o Velho Mundo. Lá
foram estudados, utilizados e arquivados. Prateleiras imensas nos porões
de vários governos europeus, cheias de livros, objetos, códices,
relatos, histórias, foram se empoeirando, e convertendo em cupinzeiros,
se perdendo finalmente a cada leva de limpeza.
Se prestou atenção, deve ter lido: estudados, utilizados
e arquivados. Estudaram muito bem sim e a fundo. E ao descobrir a importância
dos conhecimentos escritos pelos americanos, foram prestamente utilizados
e usados em benefícios próprios.
Arquivados e esquecidos. Condenados...
O italiano Lorenzo Boturini desembarcou no México em 1736, disposto
a colecionar documentos para estudos e pesquisas com as que intencionava
escrever uma história sobre os povos conquistados. Foi mal compreendido
e todos os manuscritos já concebidos, os códices que traduzira
e os documentos que transcrevera foram retidos, por ordem do Vice-rei
espanhol Don Antonio Bucareli e remetidos à Pontifícia Universidade
Real, instituição que permitiu a criação do
atual museu e de outros espalhados em diferentes cidades.
Já no século XVIII, cresceu o interesse pela farta coleção
na Pontifícia e deu marco a uma nova fase, precisamente em 1790,
quando o Conde de Revilla Gigedo ordenou que todas as coleções
particulares, da Pontifícia, as do italiano Boturini, e as achadas
na Plaza Mayor durante as obras de pavimentação, fossem
reunidas num só local.
O local escolhido seria a Universidade. Dentre algumas relíquias,
a Grande Pedra do Sol foi colocada fora da Universidade, e ficou incrustada
em uma das paredes da catedral de México ainda em construção.
O político, historiador e líder governamental Don Lucas
Alamán organizou em 1823 o Museu de Antigüidades e História
Natural do México. Escassos dois anos mais tarde, o primeiro presidente
constitucional da República do México, Don Guadalupe Victória,
por um decreto da presidência cria legalmente o Museu Nacional.
Nesse museu, encontravam-se coleções que incluíam
vasto material da época pré-hispânica, do período
vice-real, e infinidades de peças de história natural.
Ia assim aumentando seu acervo de forma que o espaço da Universidade
já quase não os comportava. Iam se empilhando por todos
os cantos possíveis. Somente em 1865, o Arquiduque Maximiliano
decretou a transferência do mesmo para a Casa da Moeda, onde o acervo
pôde ficar menos apertado.
O museu realiza a primeira publicação: Anales del Museo
Nacional, em 1877.
Após vários anos e algumas mudanças de locais, finalmente
o governo, antropólogos, artistas, literatos, professores e humanistas
promoveram a criação de um local definitivo, amplo e soberbo
para expor todas as relíquias.
Por outro lado, as instituições, universidades, grupos econômicos,
políticos e entusiastas realizavam a campanha de coletar centenas
de objetos, documentos e materiais, adquirindo-se de particulares, de
outros museus do mundo afora e resgatando-se das ruínas abandonadas.
Caso de polícia ou simples diferencias?
Acredito piamente, que os desenhos da grande Pedra do Sol, ou, o “Calendário
Asteca”,
hoje no Museu Nacional Mexicano de Antropologia foi alterado adrede em
parte.
Ao observar detidamente os desenhos dos estandartes das estações,
podemos conferir que “Cipactli”, ou Caimán, com quatro
sois, um em cada canto interno do quadrante, corresponde perfeitamente
ao desenho de um crocodilo, atendo exatamente ao original.
No desenho do estandarte “Miquiztli”, ou Morte, com seus quatro
sois nos seus correspondentes cantos, notamos traços aproximados,
não muito bem definidos da cabeça de uma caveira, possivelmente
estilizada pelos gravadores autênticos dos glifos da Pedra
do Sol.
No terceiro ciclo, “Ozomatli”, ou a do Macaco, onde se repetem
os quatro desenhos internos solares em cada ângulo, podemos reconhecer,
assim como o anterior, apesar de estarem ambos de cabeças para
baixo, as características de uma cabeça de símio.
Já no quarto ciclo, no quadrante aonde contabilizamos já
cinco sois, por ser neste ciclo aonde aparece o quinto Sol, a do “Cozcacuauhtli”,
ou seja, a do Abutre, e notamos, com muita evidência que a cabeça
do hieróglifo não corresponde visualmente ao de uma ave.
Foi alterado? Como? Por quê?
Essas perguntas devem de ser apuradas por especialistas.
O que podemos notar, é que, no lugar da ave de rapina, o Abutre,
o hieróglifo nos mostra a cabeça de um felino ou talvez
a de um tigre. Pode ser um puma? Pode ser um cachorro?
Os três desenhos de comparação, já demonstram
um conflito de interpretação.
Adiantando-me aos especialistas, essas modificações foram
feitas após o desenho original sofrer alguma destruição
ocasional?
Ou realizaram uma remodelação com o fim de tergiversá-lo?
A primeira hipótese não pode ser descartada, pois existe
também, bem próximo ao quadrante em questão, no borde
superior do primeiro ciclo, um dano patente de destruição.
Essa danificação, ainda, pelo lugar, pode nos confirmar
que o estrago foi produto de descuido ou mau trato quando da sua descoberta
durante as reparações na Catedral da Cidade de México
em 1790.
Pode, nessa mesma data, ter acontecido o quase irreparável reparo
do quadrante que corresponde ao quarto ciclo, ou alterado nesse mesmo
tempo propositadamente. Mesmo ainda no quadrante correspondente ao segundo
ciclo, “Miquiztli”, a Morte.
Como, na realidade, ainda a grande Pedra do Sol não foi decifrada
convenientemente, pode, tanto ter acontecido um estrago acidental, mais
pelo fato que nessa data, 1790, o novo sistema, o calendário Gregoriano
já regia o mundo cristão, como supor, com mais convicção
ainda, que as modificações observadas foram feitas adrede.
Podem ter sido feitas adrede tal como demonstro em capítulos subseqüentes,
o plágio impetrado pela comissão que retificou o calendário
cristão Juliano, resultando o atual regente, o calendário
Gregoriano.
A Pedra do Sol foi uma descoberta ocasional após 200 anos da modificação
do calendário Juliano. Tempo durante o qual acredito, teriam sido
realizados alguns retoques nos seus hieróglifos.
Para seu conhecimento, todos os documentos, tanto nos códices que
se recuperaram, nos desenhos em estuques, nos livros, nas lápides,
em monumentos e outros indícios que se referem com exclusividade
ao CALENDÁRIO, NÃO existe outro desenho a não ser
um ABUTRE.
- Um dado muito interessante encontrado nos registros da própria
catedral de México sobre seus acervos, nos deixa saber que após
o descobrimento do monumental bloco de pedra com seus hieróglifos,
ela foi colocada ao lado Oeste de uma das torres da catedral metropolitana.
Praticamente na intempérie, ele foi se deteriorando. E segundo
os cronistas dessa época, as pessoas lançavam nela imundícias,
frutas podres e pedras aos relevos do disco do calendário. Está
o relato muito bem documentado, que os soldados que ocuparam a cidade
de México matavam seu tempo atirando nela como alvo.
Somente em 1885 os militares do governo de Porfírio Dias desprenderam
o monólito do muro da Catedral para conduzi-lo ao salão
principal do Museu Nacional nessa época ainda no pátio do
Palácio Nacional de Governo. Dois anos depois, o Calendário
Solar ficou como peça central na galeria de monólitos .
Somente na pedra do calendário solar aparece o puma, ou o gato,
ou mesmo a cabeça de um outro felino ou até a de um cachorro.
Por quê?
Lembro-lhe que entre os desenhos das 16 estações já
existe indiscutivelmente um Tigre. Nenhum dos outros desenhos se repetem
nos quadrantes...só o do tigre ou gato ou outro felino.
Confira que nos hieróglifos que circunvagam os quadrantes dos quatro
ciclos, estão os desenhos das estações e também,
antecedendo cada um dos grupos, os desenhos que representam cada um dos
quatro ciclos.
E neles não existem dúvidas a respeito da sua verdadeira
identidade.
No desenho correspondente podemos observar uma cópia do original
com mais detalhes em uma ampliação suficiente para o efeito.
Nas laterais, indicações de cada um dos quatro ciclos e
os nomes das estações para conferir, e ainda confirmar,
o processador milenar.
Se tivéssemos somente este documento, ou seja, os hieróglifos
da Pedra do Sol, ou a Pedra do Calendário Asteca como único
parâmetro dessas diferencia, poderíamos chegar do mesmo modo
a esse teorema. Com muito trabalho, pouco reconhecimento e muitas caras
descrentes. Disso estou seguro.
Para minha tranqüilidade, e seu posterior sossego tentando depenar
o Abutre, no caso a pedra, existem outros vários documentos que
demonstram essa preocupação quase detetivesca.
Nos códices, decifrados finalmente em posteriores capítulos,
poderá relaxar a vontade. Pão é pão e vinho
é vinho. Ou, melhor digamos, abutre é abutre e não
Tigre ou puma ou outro felino usurpador qualquer.
Veja, fico até meio melindrado. A nossa sorridente cobra não
se ter aconchegado no lugar em questão. Do jeito que ela vai nos
dar trabalho durante quase todo o resto do livro, fico assim... meio desconfiado.
Para a sua tranqüilidade, posso lhe afirmar que já lhe extraí
totalmente o seu veneno.
Colocamos um desenho, ainda mais ampliado que o anterior, aonde podemos
conferir que “Cozcacuauhtli” o Abutre, encontra-se íntegro
no círculo correspondente a Terra igualmente que todos os outros
desenhos.
Fatalmente, nos desenhos que circundam os quadriláteros dos ciclos
deveriam de ser diferentes também e isso não acontece com
o Caimán, a Morte, o Macaco e o Abutre.
Foi um erro do artista?
Dado ela ter sido alvo para os soldados se exercitarem como atiradores,
pode algum projétil ter ocasionado a destruição do
original e ao ser reparado, trocaram por desconhecimento com a figura
atual.
Uma modificação posterior tentando restaurar um acidente,
ou uma leviana maquiagem dos hieróglifos?
Como nada mesmo acontece por “acaso” ou por “coincidência”,
também neste tesouro caríssimo à nossa verdadeira
identidade, devemos realizar uma investigação. Profunda,
e sem medo.
Atualmente, é farto o acervo, de forma que centenas acham-se expostas
em várias salas e muitos objetos aguardam restauração,
classificação e catalogação.
Centenas de especialistas em antropologia, arqueologia e outros tantos
amadores se dedicam a juntar os pedaços, cacos desconexos, a decifrá-los
e deixar viva a chama que foi acesa pelo império, pela civilização
que começou, com um calendário perfeito, a história
de um grande continente, o americano, e a de um jovem país, o México.
Viva América, viva o povo mexicano. Viva a pedra do Sol
!!!
Bem, anexo ao final deste capítulo, pareceres oficiais no original
(Castelhano=Espanhol) da Secretaria de Turismo e publicados em Mérida,
Capital do Estado de Yucatán México, na coluna referente
à Pedra do Sol ou calendário Maia – Asteca.
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Más Cultura / Miércoles 04 de Enero del año 2006
/ 13:12 Horas.
Publicado por Fe
La Piedra del Sol, calendario solar maya, desglose, la imagen
central, primer y segundo circulo, los colores, significado religioso,
deidades azteca...
Simbolismo de la Piedra del Sol
La Piedra del Sol es un monumento de carácter solar que muestra
elementos relacionados con el transcurrir del tiempo. El diseño
de esta enorme escultura se compone de una imagen central rodeada de cinco
círculos concéntricos. En cada una de estas bandas circulares
aparecen elementos que conforman el sentido simbólico de connotación
calendárica de este relieve.
La imagen central
La deidad que se encuentra al centro de su diseño ha provocado
muchas polémicas: hay quienes dicen que se trata del dios Tonatiuh,
el dios del Sol, Xiuhtecuhtli, la deidad del centro del Universo, e incluso
Huitzilopochtli. Hace unos años se planteó que esta imagen
tiene que ver con el inframundo, con la tierra, o que es el Sol nocturno.
Recientemente, se dijo que representa una versión peculiar de Tonatihu.
Primer círculo
Alrededor de la imagen central de la Piedra del Sol, en el primer círculo,
aparecen la representación de los cuatros soles generadores del
mundo: 4 jaguar (nahui océlotl), el primer Sol; 4 viento (nahui
ehécatl), el segundo Sol; 4 lluvia de fuego (nahui quiáhuitl)
el tercer Sol; 4 agua (nahui atl), el cuarto Sol.
Segundo círculo
A continuación de los soles cosmogónicos, en la siguiente
banda circular, aparecen los 20 signos del calendario indígena:
lagarto (cipactli), viento (ehécatl), casa (calli), lagartija (cuetzpalin),
serpiente (cóatl), muerte (miquiztli), venado (mázatl),
conejo (tochtli), agua (atl), perro (itzcuintli), mono (ozomatli), hierba
divina (malinalli), caña (ácatl), jaguar (océlotl),
águila (cuauhtli), buitre o zopilote (cozacacuacuhtli), movimiento
(ollin), cuchillo de pedernal (técpatl), lluvia (quiáhuitl)
y flor (xóchitl). En conjunto, estos elementos vinculan el movimiento
del Sol con la conformación del ciclo calendárico.
Tercer y cuarto círculos
Sobre el círculo de los glifos calendáricos se apoyan cuatro
rayos solares en forma de ángulo y conforman otra banda circular,
que incluye elementos que simbolizan el universo y el calor del Sol que
se extiende por todos los rumbos. En la siguiente banda circular se aprecian
las puntas de cuatro púas sagradas en medio de sus ocho remates,
con un quincunce, tres plumas y un jade cada uno. Complementan el diseño
circular hileras de plumas cortas de águila, corrientes de sangre,
bandas de chalchíhuitl y remates que simbolizan la sangre.
Quinto círculo
El disco solar está limitado por dos serpientes de fuego o xiuhcóatl
que abren sus fauces, de las cuales emergen los perfiles de dos deidades
contrapuestas, que se ha propuesto que serían Tonatiuh, el dios
solar, y Xiuhtecuhtli, el dios del fuego, que aquí simbolizarían
el cielo nocturno estrellado y el lugar de la tierra-noche, donde se hunde
el Sol al ponerse. Los cuerpos de las serpientes mitológicas se
conforman por una secuencia de elementos flamígeros encerrados
en cuadros (versión estilizada de las mariposas). En medio del
remate de las colas de las serpientes se encuentra una fecha calendárica:
13 caña, que de acuerdo con los principales cronistas fue el año
en que nació el quinto Sol, Ollin Tonatiuh.
Los colores
Tras el análisis de muestras microscópicas de rastros de
pintura de Piedra del Sol se sabe que este monolito estuvo cubierto (y
no en toda la superficie) por los colores rojo y ocre, tonalidades que
concuerdan con su simbolismo.
Actualmente, la Piedra del Sol puede visitarse en la sala Mexica del Museo
Nacional de Antropología, en la ciudad de México.
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